EUNÁPOLIS - A polícia de Eunápolis informou ontem, (14), a suspeita de que a arma calibre 32 encontrada na escola Anésia Guimarães com um estudante de 16 anos, na terça-feira (12), seja a mesma que estava com outro garoto, dias antes, na escola Luís Eduardo Magalhães, ambas em Eunápolis.
Alunos da escola Escola Luis Eduardo Magalhães disseram à diretora da instituição, na sexta-feira (8), que o estudante portava a arma, mas a diretora só informou o fato à polícia na terça-feira (12), mesmo dia da apreensão na Escola Anésia Guimarães.
De acordo com o delegado plantonista, Marivaldo Felipe, há chances de que a arma seja a mesma nos dois casos. Durante acareação da polícia, um dos estudante afirmou que pegou a arma de um terceiro colega e que, de repasse em repasse, chegou às mãos do estudante da escola Anésia Guimarães.
Segundo a vice-diretora do Colégio Luís Eduardo Magalhães, Cléria Nogueira, o aluno que confessou ter estado com a arma foi expulso da instituição. Este aluno disse à polícia ter vendido um celular e comprado a arma por R$ 300,00 (trezentos reais) na mão de um caminhoneiro, com o objetivo de intimidar colegas. De acordo com a polícia, entre sexta-feira (8) e segunda-feira (11), ele entregou a arma ao segundo aluno, da mesma escola.
O policial militar Alberto, lotado na 7ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), é padrasto de um dos garotos e afirmou à reportagem do BA/TV, ter conversado com o menor em casa. Segundo o PM, o menor confessou o porte e relatou ter repassado a arma a outro colega. O policial acredita que a arma seja a mesma da encontrada no colégio Anésia Guimarães.
O estudante de 16 anos está na casa da avó, Maria de Lourdes de Jesus, que assinou um termo se comprometendo a apresentar o neto ao Ministério Público, quando a Justiça solicitar.
fonte: BA/TV
foto: eunanoticias.com
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