Escolas municipais de Salvador tem diversos problemas graves. Segundo os educadores, a falta de infraestrutura pode levar os alunos até a abandonar os estudos.
A escola municipal Presidente Médice, em Paripe, tem muitos problemas na estrutura. O mofo e o mau cheiro incomodam.
Marcus Paulo, 5 anos de idade é um dos alunos da escola. Ele diz que gostaria que a escola fosse cheirosa.
São mais de 500 alunos estudando nos três turnos. As salas são apetadas e o calor atrapalha. João Guilherme, de 10 anos de idade, diz que na sala de aula o calor atrapalha os estudos. Doze computadores estão guardados e empilhados nas caixas porque a escola não tem sala de informática.
Em outras escolas municipais de Salvador, alunos dividem a mesma carteira e até estudam no chão. Problemas como esses não prejudicam os alunos apenas no aprendizado daquela disciplina ou naquele ano letivo. Problemas como esses podem deixar marcas por toda a vida estudantil.
Cecília de Paulo, especialista em desenvolvimento humano e educação explica que a falta de infraestrutura das escolas desestimula os alunos. “O processo de aprendizagem pode ser mais lento, o que pode acarretar na evasão escolar. A criança pode falar que a escola não serve de nada, porque ela não presta atenção na escola, faz muito calor, ela não tem condições nem de sentar já que não tem um banco adequado”, explica.
Elbison Marques, pai de uma criança que estuda nessas condições, acha um absurdo esta situação, já que a educação de hoje vai fazer com que as crianças se tornem bons profissionais.
Uma das alunas completa: “Eu não gosto de estudar aqui não!”
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