De um lado, mercado de trabalho em ebulição. Do outro, falta de gente qualificada para responder a crescente demanda. Não estamos falando do Brasil, mas de outro membro dos BRIC, a Índia.
O país asiático vive um processo bastante semelhante ao brasileiro: há uma multidão de oportunidades em aberto, mas poucos profissionais aptos para preenchê-las.
Segundo empresas ouvidas, está difícil encontrar pessoas qualificadas até para trabalhar nas empresas de call center.
A companhia 24/7 Customer Pvt. Ltd, especializada no setor, por exemplo, teve que enviar unidades para Filipinas e Nicarágua para encontrar gente mais bem preparada – para responder telefonemas e escrever e-mails.
O paradoxo dessa história é que, segundo dados oficiais, mais indianos estão chegando às faculdades, graças a incentivos governamentais como barateamento das mensalidades, entre outros.
Só nas faculdades de engenharia, segundo com a Associação Nacional das Companhias de Software e Serviços, há 1,5 milhão de vagas para estudantes.
No entanto, 85% dos indianos graduados estão sem emprego.
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