7 de mar. de 2011

EUA estudam intervenção militar na Líbia, diz jornal


Os analistas de defesa dos Estados Unidos preparam uma série de opções militares para a Líbia no caso de Washington e seus aliados decidirem intervir no país, informa nesta segunda-feira (7) o jornal americano The New York Times.

O diário, que cita fontes anônimas do governo, afirma que o simples uso da interferência nos sinais de aviões no espaço aéreo internacional pode confundir as comunicações do governo com as unidades militares.

A mais recente força a se aproximar, mas com certa distância, de Trípoli é a 26ª Unidade Expedicionária da Marinha, a bordo de dois navios anfíbios, o Kearsarge e o Ponce, segundo o NYT.

A unidade tem uma força completa por ar, mar e terra que pode avançar rapidamente por centenas de quilômetros. Segundo o jornal, outra tática seria fornecer armas e outros materiais aos rebeldes líbios.

Outras opções incluem a inserção de pequenas equipes especiais de operações para auxiliar os rebeldes, como aconteceu no Afeganistão para derrubar o Taleban.

Essas equipes são treinadas para melhorar a eficiência dos combatentes com muita rapidez, com treinamento, equipamento e liderança, completou o New York Times.

Combates persistem

Ao menos 12 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas em combates entre insurgentes e forças leais ao ditador líbio Muammar Gaddafi na cidade de Bin Jawad, leste do país, informaram fontes médicas.

O balanço anterior registrava sete mortos e mais de 50 feridos.

Segundo o hospital de Ajdabiyah, para onde foram levados os feridos após os combates deste domingo (6), sete pessoas morreram e 52 ficaram feridas.

No hospital de Al Khala, em Benghazi, o médico Isam Binour afirmou à agência de notícias France Presse que cinco corpos foram levados de Bin Jawad.

Os mortos eram todos combatentes voluntários, a maioria procedente de Benghazi.

Uma lista no hospital de Ras Lanuf, cidade costeira controlada pelos insurgentes, registrava sete mortos e 59 feridos.
Os combates explodiram neste domingo, obrigando os insurgentes a abandonar Bin Jawad, de onde eles esperavam avançar até Sirte, cidade natal de Gaddafi.

O bombardeio a Ras Lanuf, importante centro petrolífero e um dos principais portos de exportação do país, continua nesta segunda-feira.

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