Foi sepultada na tarde de ontem, 16, no Cemitério da Consolação no bairro Pequí, sob forte comoção, o corpo da adolescente Adiane Cristina Laves Santiago Rocha, 18 anos, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), fato que aconteceu na noite de domingo, 15, por volta das 20hs no centro da cidade.
Adiane e mais duas colegas passavam pela rua Paulino Mendes Lima, nas proximidades do Colégio Clériston Andrade, quando foram surpreendias por um elemento aparentemente entre 13 e 14 anos, que portava um revólver, que anunciou o assalto.
O delinquente se afastou das garotas por aproximadamente 20 metros, quando passava um carro pelo local, mas retornou em direção às vítimas, querendo celulares.
De acordo com informações, uma delas teria gritado que estavam sendo assaltadas, fazendo com que o o infrator reagisse, atirando contra Adiane, que foi atingida no braço direito. O projétil transfixou o pulmão, ela vindo à óbito ao dar entrada no Hospital Regional de Eunápolis (HRE).
REVOLTA
O momento era de revolta . Marcelo Santos, de 34 anos, mecânico, disse à nossa reportagem, que "Foi um absurdo o que aconteceu. O pior, é que o menor não vai ficar preso".
Indignado, também, foi Ismael Rímoli Cerqueira, 52 anos, dono de um restaurante. Segundo ele, seus dois filhos de 16 e 17 anos, trabalham com ele no estabelecimento e não tem receio algum da presença de membros do Conselho Tutelar.
Foi taxativo: "Criei meus filhos até hoje e vai ser agora que serão criados diferente ? Vai ser do meu jeito, com respeito e ordem", disse o comerciante.
Familiares e amigos preferiram o silêncio.
por Elenaldo Costa
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