Delegado Moisés Damasceno
O jornal Agora chegou hoje às bancas denunciando atitudes arbitrárias da Polícia Civil de Itabuna, que anunciou censura oficial à publicação. A atitude inaceitável do comando da Civil em Itabuna se deve a um artigo do dono do diário, o jornalista José Adervan de Oliveira, que denuncia a insegurança reinante na cidade.
Na verdade, o que mais incomodou os policiais foi o último parágrafo do artigo em que o jornalista fala da venda de armas à bandidagem promovda por policiais. Basta uma busca no Google para ver afirmativas semelhantes, de representantes do comando de corporações policiais, falando do mesmo assunto: há venda de armas de policiais para bandidos.
Depois de prenderem gente como o ex-delegado-coordenador da 6ª Corpin Nélis Araújo, acusado de atuar dos dois lados do crime, querem agora negar a existência da banda podre na polícia?
DELEGADO BARRA REPORTAGEM DE JORNAL
O jornal Agora, de Itabuna, dedicou uma página nesta quarta-feira, 18, para denunciar suposta censura promovida contra a publicação por determinação do delegado regional Moisés Damasceno. Segundo nota do Agora, a delegada Katiana Amorim comunicou ontem a um repórter do diário que nenhuma informação das delegacias especializadas seria repassada ao jornal. A ordem teria partido do coordenador.
O motivo do boicote seria uma matéria na qual o Agora denunciou o número de crimes sem solução no município. “Ao todo, esse ano já registrou, pelas contas oficiais, mais de 60 homicídios. Desses, menos de 10 tiveram solução policial”, aponta o diário.
O jornal acusa a polícia itabunense de privilegiar “determinados veículos, em detrimento do amplo direito à informação”.
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