3 de mai. de 2011

Salada de novas siglas tem militares, feministas e religiosos

Mais de 30 legendas correm atrás de regularização na Justiça Eleitoral. Exigência de 500.000 assinaturas dificulta formalização das novas legendas


P3S, PC, NOVO, CON, PEN.  São siglas que não dizem nada à maior parte dos eleitores, mas que poderão, num futuro próximo, estar concorrendo a cargos importantes em disputas eleitorais. O PSD é só um exemplo (o mais poderoso) entre dezenas. Se tudo der certo, o partido de Gilberto Kassab será registrado até setembro, a tempo de se inscrever para disputar as eleições municipais de 2012. Fora dos holofotes, mais de 30 grupos políticos enfrentam uma batalha inglória pelo mesmo objetivo.

Dentre as legendas que brigam pelo reconhecimento, há de tudo: o Partido do Esporte (PE), o Partido Cristão (PC), o Partido Comunista Revolucionário (PCR), o Partido Conservador (CON), o Partido Ecológico Nacional (PEN), o Partido do Terceiro Setor (P3S).   Dois assinam como PMB: o Partido Militar Brasileiro e o Partido da Mulher Brasileira. A presidente Suêd Haidar diz que, na legenda feminista, os homens ocupam um espaço considerável: “É mais ou menos meio ameio. Muitos homens em todo o Brasil solicitaram a participação”. O partido de Suêd diz já ter as assinaturas necessárias para obter o registro.

Já o PMB dos militares tem até pré-candidato à Presidência em 2014: o general Augusto Heleno, que comandou as tropas brasileiras no Haiti.  Com um pequeno problema: Heleno nem integra os quadros do partido. Mas é uma referência para Augusto Rosa, presidente da legenda. Ex-integrante de PV, PSB e PDT e capitão da Polícia Militar em Ourinhos (SP), ele vê espaço para o surgimento de um partido com perfil militar. "O enfoque é na segurança pública. Nós não vemos nenhum partido que tenha essa bandeira", justifica.

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