A Justiça Federal de São Paulo acatou denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) e abriu processo, no dia 4 de maio, contra a estudante de Direito paulista Mayara Penteado Petruso, que vai responder pelo crime de racismo.
Logo depois do resultado do segundo turno da eleição presidencial, que deu vitória a Dilma Rousseff, no dia 31 de outubro, Mayara postou no microblog Twitter a mensagem "Nordestino não é gente. Faça um favor a São Paulo: mate um nordestino afogado", que rapidamente se espalhou pelo País. O Nordeste votou maciçamente na petista.
Sem informação sobre a denúncia do MPF e a consequente abertura de processo judicial, a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) - que havia apresentado denúncia-crime contra Mayara no MPF-SP em cinco de novembro - entrou também na Justiça Federal de São Paulo com uma ação penal privada contra a estudante. O presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, tomou a decisão diante do que considerava "inércia" do MPF-SP e da "sonegação de informações" sobre o caso.
De acordo com o Ministério Público Federal, o caso tramitou sigilosamente "para preservar o conteúdo das quebras de sigilo telemáticas necessárias para confirmar se o perfil realmente era atualizado por Mayara".
Logo depois do resultado do segundo turno da eleição presidencial, que deu vitória a Dilma Rousseff, no dia 31 de outubro, Mayara postou no microblog Twitter a mensagem "Nordestino não é gente. Faça um favor a São Paulo: mate um nordestino afogado", que rapidamente se espalhou pelo País. O Nordeste votou maciçamente na petista.
Sem informação sobre a denúncia do MPF e a consequente abertura de processo judicial, a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) - que havia apresentado denúncia-crime contra Mayara no MPF-SP em cinco de novembro - entrou também na Justiça Federal de São Paulo com uma ação penal privada contra a estudante. O presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, tomou a decisão diante do que considerava "inércia" do MPF-SP e da "sonegação de informações" sobre o caso.
De acordo com o Ministério Público Federal, o caso tramitou sigilosamente "para preservar o conteúdo das quebras de sigilo telemáticas necessárias para confirmar se o perfil realmente era atualizado por Mayara".
Agência Estado
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