6 de jun. de 2011

Creche Ayrton Senna rodeada de matagal

Eunápolis - É motivo de vergonha a situação da Creche Municipal Ayrton Senna, localizada na rua Princesa Isabel, 138 - bairro Pequí. O matagal toma conta das proximidades, isso sem contar com lixo e entulho que são jogados em plena luz do dia por parte de pessoas sem nenhum escrúpulo.

A reportagem do ROTA710 tentou hoje pela manhã conversar com a diretora da instituição, mas não obteve êxito. Recentemente, após diversas reclamações feitas pelo radialista Elenaldo Costa, apresentador do programa Patrulha da Cidade, o mato foi roçado. Novamente a triste cena se repete.

No local, uma placa diz: "Não jogue lixo neste local. Sujeito a multa". Mas os inconsequentes fazem vistas grossas para o que está escrito na referida placa. Lixo e entulho continuam sendo depositados ali diariamente.

Parquinho infantil

Todos sabem que o parquinho é de fundamental importância para o desenvolvimento da criança. Mas não é assim que na Creche Ayrton Senna. Os brinquedos enferrujados, portanto, sem a mínima condição de uso.

A criançada está desassistida e à espera de que seja vista com carinho por parte dos nossos representantes.

Sabemos da atenção por parte da diretora e de seus colegas. Mas falta a parte principal: a de quem poderia ver a situação com bons olhos.

Gestão Dapé

Vasculhando alguns arquivos, encontramos uma matéria que nos encheu de orgulho. Acompanhem:

Revista Istoé Comportamento


E D U C A Ç Ã O
|  N° Edição:  1564 |  22.Set.99 - 10:00 |  Atualizado em 06.Jun.11 - 10:12





 Lição à beira-mar

Quintal liberado – Na creche municipal Ayrton Senna, em Eunápolis, centro comercial da região, as condições sempre foram boas. O prefeito apelidado de Paulo “Dapé” (PMDB) sempre deu apoio, mas ela era o que se chama uma instituição higienista. As crianças, sempre limpas e bem-comportadas, só usufruíam do belo quintal em dias marcados. “Como a farda (uniforme) é da creche, até a lavadeira interferia nas aulas”, conta a monitora Ilma Carvalho, 50 anos. A resistência foi inevitável. “Pensávamos: ‘Como? Menino agora vai mandar na creche?’”, lembra a diretora Ana Carla Torres Silva, 24 anos, que chegou a ostentar o apelido de “Sargentão”. Uma fase suplantada pelas salas coloridas com painéis e objetos feitos de sucatas pelas crianças. No corredor três envelopes com as palavras “felicito”, “critico” e “proponho’ escancaram a mudança de foco. “A criança deve relatar suas queixas, mas deve sugerir uma solução e elogiar algo que ela gosta. Isso faz parte da pedagogia do bom senso de Celestin Freinet, educador que revolucionou o ensino na França na década de 20”, esclarece Emília. Mas o golpe final à ditadura foi quando as crianças fizeram o jardim. “Nunca pensei que permitiria”, diz Ana, que tem atendido patroas loucas por uma vaguinha na creche dos filhos das empregadas.

Por Elenaldo Costa

Um comentário:

  1. Caro Elenaldo, bom dia!

    O que podemos fazer para resolver essa situação, pois é lastimável a situação em que se encontra a Creche...

    Att.

    Gil Duarte

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