Eunápolis - É motivo de vergonha a situação da Creche Municipal Ayrton Senna, localizada na rua Princesa Isabel, 138 - bairro Pequí. O matagal toma conta das proximidades, isso sem contar com lixo e entulho que são jogados em plena luz do dia por parte de pessoas sem nenhum escrúpulo.
A reportagem do ROTA710 tentou hoje pela manhã conversar com a diretora da instituição, mas não obteve êxito. Recentemente, após diversas reclamações feitas pelo radialista Elenaldo Costa, apresentador do programa Patrulha da Cidade, o mato foi roçado. Novamente a triste cena se repete.
No local, uma placa diz: "Não jogue lixo neste local. Sujeito a multa". Mas os inconsequentes fazem vistas grossas para o que está escrito na referida placa. Lixo e entulho continuam sendo depositados ali diariamente.
Parquinho infantil
Todos sabem que o parquinho é de fundamental importância para o desenvolvimento da criança. Mas não é assim que na Creche Ayrton Senna. Os brinquedos enferrujados, portanto, sem a mínima condição de uso.
A criançada está desassistida e à espera de que seja vista com carinho por parte dos nossos representantes.
Sabemos da atenção por parte da diretora e de seus colegas. Mas falta a parte principal: a de quem poderia ver a situação com bons olhos.
Gestão Dapé
Vasculhando alguns arquivos, encontramos uma matéria que nos encheu de orgulho. Acompanhem:
Revista Istoé Comportamento
E D U C A Ç Ã O
| N° Edição: 1564 | 22.Set.99 - 10:00 | Atualizado em 06.Jun.11 - 10:12
Lição à beira-mar
Quintal liberado – Na creche municipal Ayrton Senna, em Eunápolis, centro comercial da região, as condições sempre foram boas. O prefeito apelidado de Paulo “Dapé” (PMDB) sempre deu apoio, mas ela era o que se chama uma instituição higienista. As crianças, sempre limpas e bem-comportadas, só usufruíam do belo quintal em dias marcados. “Como a farda (uniforme) é da creche, até a lavadeira interferia nas aulas”, conta a monitora Ilma Carvalho, 50 anos. A resistência foi inevitável. “Pensávamos: ‘Como? Menino agora vai mandar na creche?’”, lembra a diretora Ana Carla Torres Silva, 24 anos, que chegou a ostentar o apelido de “Sargentão”. Uma fase suplantada pelas salas coloridas com painéis e objetos feitos de sucatas pelas crianças. No corredor três envelopes com as palavras “felicito”, “critico” e “proponho’ escancaram a mudança de foco. “A criança deve relatar suas queixas, mas deve sugerir uma solução e elogiar algo que ela gosta. Isso faz parte da pedagogia do bom senso de Celestin Freinet, educador que revolucionou o ensino na França na década de 20”, esclarece Emília. Mas o golpe final à ditadura foi quando as crianças fizeram o jardim. “Nunca pensei que permitiria”, diz Ana, que tem atendido patroas loucas por uma vaguinha na creche dos filhos das empregadas.
Por Elenaldo Costa
Caro Elenaldo, bom dia!
ResponderExcluirO que podemos fazer para resolver essa situação, pois é lastimável a situação em que se encontra a Creche...
Att.
Gil Duarte